Representações identitárias em Torto Arado de Itamar Vieira Junior

Daisy de Sá Leal; José Aldo Ribeiro da Silva

doi:10.31416/rsdv.v13i3.1221

Autores/as

Daisy de Sá Leal Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
José Aldo Ribeiro da Silva Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertaoPE)

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v13i3.1221

Palabras clave:

Identidades culturais, Torto Arado, Literatura afro-brasileira.

Resumen

A escrita de Itamar Vieira Junior tem como um de seus pontos fortes a tematização de identidades culturais por muito tempo inferiorizadas em meio às relações de poder. Ao tratar da realidade da população afrodescendente, o autor rompe com visões essencialistas a respeito da formação cultural do Brasil para problematizar conflitos e derivas identitárias, de modo a evidenciar a transitoriedade dos processos de identificação como decorrente de violências e imposições ocasionadas por circunstâncias de dominação. Diante disso, este trabalho objetiva analisar representações de processos de identificação cultural no romance Torto Arado (2019), do referido escritor, à luz das teorizações de Stuart Hall (2006) e Boaventura de Souza Santos (1997). A análise empreendida demonstra como as forças coercitivas mantenedoras da subalternização da população afro-brasileira contribuem para intensificar negociações identitárias tensionadas pela presença ou ausência do sentimento de pertença que se estabelece por intermédio do diálogo entre subjetividades individuais e experiências coletivas.

Biografía del autor/a

Daisy de Sá Leal, Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

Ensino Médio Integrado em Informática no IFSertãoPE Campus Floresta.

José Aldo Ribeiro da Silva, Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertaoPE)

A escrita de Itamar Vieira Junior tem como um de seus pontos fortes a tematização de identidades culturais por muito tempo inferiorizadas em meio às relações de poder. Ao tratar da realidade da população afrodescendente, o autor rompe com visões essencialistas a respeito da formação cultural do Brasil para problematizar conflitos e derivas identitárias, de modo a evidenciar a transitoriedade dos processos de identificação como decorrente de violências e imposições ocasionadas por circunstâncias de dominação. Diante disso, este trabalho objetiva analisar representações de processos de identificação cultural no romance Torto Arado (2019), do referido escritor, à luz das teorizações de Stuart Hall (2006) e Boaventura de Souza Santos (1997). A análise empreendida demonstra como as forças coercitivas mantenedoras da subalternização da população afro-brasileira contribuem para intensificar negociações identitárias tensionadas pela presença ou ausência do sentimento de pertença que se estabelece por intermédio do diálogo entre subjetividades individuais e experiências coletivas.

Citas

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