Impacto das condições de armazenamento da bacaba na qualidade de seus processados

Alex Guimarães Sanches; Luciana Souza de Oliveira; Maryelle Barros da Silva; Aline Rocha

doi:10.31416/rsdv.v13i3.816

Authors

Alex Guimarães Sanches Escola de Educação Tecnológica do Estado do Pará (EETEPA)
Luciana Souza de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
Maryelle Barros da Silva Universidade Estadual Paulista (UNESP/FCAV)
Aline Rocha Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v13i3.816

Keywords:

Oenocarpus bacaba Mart., Armazenamento, Qualidade físico-química.

Abstract

Bacaba is a typical fruit from the Amazon basin recognized for its nutritional quality due to the presence of antioxidant compounds (anthocyanins) and lipids (fatty acids) in its composition. However, due to its high perishability, its shelf life in natura is compromised due to intense dehydration. Thus, the objective of this study was to evaluate the impact of different temperatures on the physical-chemical quality of bacabeira fruits during refrigerated storage (5, 10 and 15 ºC) for a period of 10 days and evaluated for physical-chemical quality (fruit, pulp and drink) at intervals of 2 days. In general, there was an increase in the loss of fresh mass, a reduction in acidity, and in the levels of total anthocyanins and phenolic compounds with storage time. Dehydration (15 ºC) and the occurrence of cold injuries (5 ºC) were the main physiological events associated with the loss of fruit quality during storage, limiting the shelf life to 4 and 6 days, respectively. Fruits kept at 10 ºC showed better preservation of these quality attributes for up to 8 days, therefore being the recommended temperature for packaging/transporting bacabeira fruits. However, from a nutraceutical point of view, significant losses of total anthocyanins and phenolic compounds were observed in the processing stages of the fresh fruit until obtaining the drink, regardless of the storage temperature used, thus, processing technologies must be developed to reduce this impact negative in order to improve the quality of the final product.

Author Biographies

Alex Guimarães Sanches, Escola de Educação Tecnológica do Estado do Pará (EETEPA)

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia (Produção Vegetal), atualmente é professor da Escola de Educação Tecnológica do Estado do Pará, EETEPA - Monte Alegre e pesquisador (consultor) na empresa Supperfruits, desenvolvendo tecnologias para o propcessamento de frutas amazônicas. Tem experiência nas áreas de: Fisiologia Pós-colheitaç, Fruticultura, Fisiologia vegetal e Tecnologia de alimentos.

Luciana Souza de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

Engenheira Agronôma e Doutora em Desenvolvimento Socioambiental. Atualmente é professora efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano. Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Fruticultura, Agroecologia, Desenvolvimento Sustentável, Arranjos Produtivos Locais (APL), Organização Comunitária e Agricultura Familiar.

Maryelle Barros da Silva, Universidade Estadual Paulista (UNESP/FCAV)

Doutora em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2024), Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Estadual de Goiás (2020), Engenheira agrônoma pela Universidade Federal do Pará (2014), atuando principalmente nos seguintes temas: fruticultura (produção de mudas, estaquia, enxertia), manejo de culturas (sistemas de produção agrícola) e fisiologia pós-colheita (processamento mínimo, qualidade físico-química, metabolismo oxidativo e de vitamina C).

Aline Rocha, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

Engenheira Agrônoma, Doutora em Agronomia (Fitotecnia). Atuando principalmente nos seguintes temas: pós-colheita de frutos e utilização de marcadores moleculares como ferramenta para o melhoramento vegetal. Atualmente Professora Efetiva do IF Sertão-Pernambucano na área de Agricultura Geral.

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