A hidratação descontínua beneficia a germinação de sementes e confere maior tolerância à seca em mudas de Sesbania virgata (Cav.) Pers.?

Autores

  • Filipe Andrade dos Santos Universidade Federal de Sergipe
  • José Laurindo dos Santos Júnior Universidade de São Paulo
  • Elizamar Ciríaco da Silva Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v12i3.529

Palavras-chave:

Crescimento vegetativo; hidrocondicionamento; fabaceae; sobrevivência; déficit hídrico.

Resumo

A seca periódica e intermitente em ecossistemas semiáridos, como a Caatinga, promove uma hidratação descontínua em diferentes estágios do desenvolvimento vegetal. Esses ciclos de hidratação e desidratação (HD) podem ser benéficos, maléficos ou neutros para alguns processos fisiológicos nos vegetais. Dessa forma, este estudo objetivou compreender os efeitos dos ciclos de HD nos parâmetros germinativos e crescimento vegetativo de Sesbania virgata (Cav.) Pers. sob déficit hídrico. As sementes foram submetidas a 0, 1, 2 e 3 ciclos de HD no tempo X (½ da fase I) da curva de embebição. Avaliou-se a porcentagem, velocidade, tempo médio, índice de velocidade e sincronia de germinação. Ademais, plântulas oriundas de cada ciclos de HD foram submetidas a três tratamentos hídricos - rega diária como controle e rega a cada sete (E7) e quatorze (E14) dias durante 45 dias. Avaliaram-se a altura (cm), o diâmetro do caule (mm), o número de folhas, além da % de sobrevivência das plântulas. A aplicação de dois e três ciclos de HD reduziu o tempo médio, aumentou a velocidade média e o índice de velocidade de germinação das sementes, promovendo uma maior sobrevivência das plântulas de S. virgata. Nas plântulas, aumento no número de dias sob seca intermitente ocasionou uma redução nos parâmetros de crescimento, independente do tratamento pré-germinativo aplicado, não sendo possível inferir uma maior tolerância nas plântulas como memória dos ciclos de HD nas sementes. 

 

Biografia do Autor

Filipe Andrade dos Santos, Universidade Federal de Sergipe

Graduando em licenciatura plena em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atualmente é bolsista voluntário do Programa de Iniciação Científica (PIBIC-VOL), atuando no Laboratório de Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal (LFEV) do Departamento de Biologia da mesma instituição, desenvolvendo estudos com ênfase nas relações hídricas e ecofisiologia de sementes e plântulas submetidas a hidratação descontínua, termocondicionamento, hidrocondicionamento e a tolerância a estresses ambientais. Atua também como Bolsista do Programa Residência Pedagógica mantido pela instituição federativa de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no ensino de ciências e biologia no Colégio de Aplicação - CODAP UFS

José Laurindo dos Santos Júnior, Universidade de São Paulo

Doutorando Direto em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em Ciências Biológicas (licenciatura plena) pela Universidade Federal de Sergipe (2022). Foi bolsista de Iniciação Científica (IC) do Laboratório de Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal (LFEV) da mesma instituição pela COPES por quatro anos. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal: estresses abióticos, especialmente déficit hídrico, acúmulo de solutos orgânicos osmoticamente ativos, análise de crescimento de plantas submetidas a estresses ambientais, condicionamento de sementes com diferentes agentes condicionantes, memória ao estresse em plantas. Realizou pesquisas com plantas do semiárido brasileiro (Caatinga). Trabalhou avaliando a memória ao estresse em sementes de dois representantes da família Annonaceae, a Annona squamosa L. (fruta do conde/pinha) e Annona muricata L. (graviola) e seus efeitos nas plântulas oriundas dessas sementes sob déficit hídrico. Avaliou os efeitos da alta temperatura (termopriming)na germinação e no desenvolvimento de plantas do semiárido brasileiro. Atuou com trabalho fitossociológico de marcação, coleta, identificação e conservação de material botânico em remanescentes de Mata Atlântica em Sergipe. Ademais, atuou como Monitor da disciplina de Elementos de Anatomia Humana na Universidade Federal de Sergipe e é Membro do Grupo de Anatomia Molecular (GAM) da mesma instituição. Além disso, fez estágio em docência não obrigatório no componente curricular Ciências em turmas dos anos finais da educação básica em uma escola municipal de Socorro/SE, bem como foi residente do programa Residência Pedagógica.

Elizamar Ciríaco da Silva, Universidade Federal de Sergipe

Possui graduação em Licenciatura Plena em Biologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1991), mestrado (2002) e doutorado (2008) em Botânica pela mesma instituição, na área de Fisiologia Vegetal. Atualmente é professor Associado nível I da Universidade Federal de Sergipe, atuando na área de Fisiologia e Ecofisiologia Vegetal. Tem experiência em pesquisas com relações hídricas, trocas gasosas e análise de crescimento de plantas nativas e cultivadas submetidas a estresses ambientais, com ênfase nos estresses hídrico e salino. Atualmente desenvolve projetos com plantas de ambientes semiáridos (Caatinga) e fruteiras tropicais avaliando a ocorrência de memória em plântulas obtidas por sementes condicionadas (hardening) através da hidratação descontínua (hydropriming) e alta temperatura (thermo-priming).

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Publicado

2024-09-16

Como Citar

ANDRADE DOS SANTOS, F.; DOS SANTOS JÚNIOR, J. L. .; CIRÍACO DA SILVA, E. . A hidratação descontínua beneficia a germinação de sementes e confere maior tolerância à seca em mudas de Sesbania virgata (Cav.) Pers.?. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 12, n. 3, 2024. DOI: 10.31416/rsdv.v12i3.529. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertaope.edu.br/index.php/rsdv/article/view/1335-1349. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Biológicas - Artigos