Avaliação nutricional de novas sobremesas geladas comercializadas em Petrolina/PE

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Autores

  • Suzana Rufino do Amaral Dias Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
  • Maísa Pereira Santana Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)
  • Luciana Cavalcanti de Azevedo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v13i3.751

Palavras-chave:

Tabela nutricional, Dindim gourmet, Composição de alimentos.

Resumo

O Dindim gourmet consumido hoje no Brasil é uma adaptação melhorada do tão famoso dindim, também conhecido em outras regiões como “geladinho”, “dida”, “chupa-chupa”, etc., que inicialmente era feito apenas com água, polpa de fruta e açúcar, e envasados em sacos plásticos. Os dindins podem ser naturais, elaborados também a partir do suco da fruta, ou artificiais, combinados com a mistura de conservantes, corantes e aromatizantes. Essas sobremesas, adicionadas de base láctea e chocolate, vêm ganhando mercado por conter propriedades nutritivas do leite, além de apresentar uma grande diversificação de sabores, atendendo à demanda do mercado e agregando valor. O presente artigo teve como finalidade analisar e construir as tabelas de composição centesimal e nutricional dos dindins gourmet, trazendo um olhar mais tecnificado para o produto e garantindo a segurança e a proteção da saúde dos consumidores. Para isso, foram feitas análises de umidade, minerais totais, cloreto, fibras solúveis, lipídios, proteínas, carboidratos totais e SST, utilizando metodologias oficiais do Instituto Adolfo Lutz. As análises citadas foram feitas em 13 sabores de dindim gourmet e as tabelas nutricionais foram construídas com base em alguns desses parâmetros. Em função da variação de ingredientes utilizada em cada formulação, observa-se uma grande variação também nos teores dos principais componentes das amostras como: lipídios (0,56 a 2,97%); proteínas (0,6 a 4,9%) e carboidratos totais (21,7 a 98,1%). Esses parâmetros contribuem com os valores calóricos dos dindins, que variaram entre 174,10 a 532,57 Kcal, em uma porção de 130g do produto.

Biografia do Autor

Suzana Rufino do Amaral Dias, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

Possui graduação em Tecnologia em alimentos pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano (2023). Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Ciência e Tecnologia de Alimentos

Maísa Pereira Santana, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

Graduanda do curso de Tecnologia em Alimentos do Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Monitora Bolsista da disciplina de Tecnologias de produtos de origem vegetal. Instrutora da capacitação em elaboração de produtos derivados da banana.

Luciana Cavalcanti de Azevedo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE)

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Católica de Pernambuco (1994), Especialização em Análise Instrumental Avançada na Faculdade Oswaldo Cruz (São Paulo-SP), mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal da Paraíba (1999), doutorado em Química pela Universidade Federal da Bahia (2007) e Pós-doutorado no Instituto de Pesquisa Energética e Nuclear (IPEN). É professora titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, nos Cursos de Tecnologia em Alimentos e Pós-Graduação em Tenologia do Processamento de Frutas e Hortaliças. Foi Pró-reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação (2018 a 2020) e tem experiência na área de Inovação Tecnológica, Engenharia Química, com ênfase em Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: processamento de frutas, processamento de alimentos, aproveitamento de resíduos e análises físico-quimicas. Atua em atividades de extensão tecnológica e social, desenvolvendo produtos com comunidades rurais, faz parte da diretoria da Comissão de Revitalização do Caboclo (CRC desde 2006).

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Publicado

2025-06-01

Como Citar

DO AMARAL DIAS, Suzana Rufino; PEREIRA SANTANA, Maísa; CAVALCANTI DE AZEVEDO, Luciana. Avaliação nutricional de novas sobremesas geladas comercializadas em Petrolina/PE. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 114–128, 2025. DOI: 10.31416/rsdv.v13i3.751. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertaope.edu.br/index.php/rsdv/article/view/751. Acesso em: 3 jun. 2025.

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Artigos

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